Homens não choram;
Mentira. Chora sim, ainda que a seco. Mas chora mais sozinho do que em público. Na tristeza, as mulheres, em geral, querem falar, “trabalhar a questão”, discutir, chorar junto. Já os homens preferem se calar. Eles se fecham e caem na vida procurando maneiras de se distrair da dor. Por isso, muitos casais que passam por tragédias (a perda de um filho, por exemplo) sentem dificuldade em manter a relação de pé quando a poeira começa a baixar. Desencontrados na dor, não conseguem compreender a maneira de sofrer um do outro.
Homem, quando vai transar pela primeira vez e está muito apaixonado, tem medo de falhar;
Verdade. Já parou para pensar que ter e sustentar uma ereção é uma responsabilidade e tanto? As meninas podem até fingir. Já os meninos não possuem esse recurso. Segundo o psiquiatra Luiz Cushnir, quando um homem vai sair com uma mulher por quem está muito interessado ele confia primordialmente em seu desempenho sexual para conquistá-la. E a vontade de agradar é um convite à falha. “Nem passa pela cabeça que ele poderia se afirmar de outras formas”, diz.
Homem tem medo de compromisso
Em termos. Na época em que as mulheres só saíam de casa acompanhadas, elas viam no namorado a libertação. Afinal, quando se casassem, ganhariam o direito de ter vida social. O noivo era o sujeito que entrava na vida delas algumas vezes por semana trazendo notícias de fora. Já os homens, ao contrário, tinham toda a liberdade do mundo e sabiam que, ao subir ao altar, passariam a ser menos donos do próprio nariz. Por isso, tradicionalmente, a despedida de solteiro masculina era um adeus (esbórnia, tchau para a farra) e a feminina, um olá (chá de panela, oi, vida nova). Com as mulheres mais independentes, eles já não se sentem tão pressionados. Mas nós somos inseguras (a pesquisa do Ibope não disse?). E aí, sim, pegamos no pé deles às vezes. E alimentamos o medo ancestral masculino de perder a liberdade.
Homem raramente põe fim numa relação
Verdade. Num relacionamento há custos e benefícios. Os primeiros são as coisas chatas que vêm de brinde com o parceiro. Quem não sente um pingo de ciúme e namora alguém muito ciumento, por exemplo, tem como custo aturar o sentimento de posse alheio. Segundo o especialista em relacionamento amoroso Ailton Amélio, professor da Universidade de São Paulo (USP), quando um cara quer dar fim a uma história, ele tende a ir aumentando os custos e diminuindo os benefícios, esperando que a mulher tome a iniciativa de terminar. Isso acontece porque, é verdade, o homem tem mais dificuldade com as palavras. “Somos educados para sermos instrumentais, de ação”, diz o psicólogo carioca Bernardo Jablonski. “As meninas, ao contrário, desde pequenas, são estimuladas a se expressar. Mas isso está mudando aos poucos.
Mentira. Chora sim, ainda que a seco. Mas chora mais sozinho do que em público. Na tristeza, as mulheres, em geral, querem falar, “trabalhar a questão”, discutir, chorar junto. Já os homens preferem se calar. Eles se fecham e caem na vida procurando maneiras de se distrair da dor. Por isso, muitos casais que passam por tragédias (a perda de um filho, por exemplo) sentem dificuldade em manter a relação de pé quando a poeira começa a baixar. Desencontrados na dor, não conseguem compreender a maneira de sofrer um do outro.
Homem, quando vai transar pela primeira vez e está muito apaixonado, tem medo de falhar;
Verdade. Já parou para pensar que ter e sustentar uma ereção é uma responsabilidade e tanto? As meninas podem até fingir. Já os meninos não possuem esse recurso. Segundo o psiquiatra Luiz Cushnir, quando um homem vai sair com uma mulher por quem está muito interessado ele confia primordialmente em seu desempenho sexual para conquistá-la. E a vontade de agradar é um convite à falha. “Nem passa pela cabeça que ele poderia se afirmar de outras formas”, diz.
Homem tem medo de compromisso
Em termos. Na época em que as mulheres só saíam de casa acompanhadas, elas viam no namorado a libertação. Afinal, quando se casassem, ganhariam o direito de ter vida social. O noivo era o sujeito que entrava na vida delas algumas vezes por semana trazendo notícias de fora. Já os homens, ao contrário, tinham toda a liberdade do mundo e sabiam que, ao subir ao altar, passariam a ser menos donos do próprio nariz. Por isso, tradicionalmente, a despedida de solteiro masculina era um adeus (esbórnia, tchau para a farra) e a feminina, um olá (chá de panela, oi, vida nova). Com as mulheres mais independentes, eles já não se sentem tão pressionados. Mas nós somos inseguras (a pesquisa do Ibope não disse?). E aí, sim, pegamos no pé deles às vezes. E alimentamos o medo ancestral masculino de perder a liberdade.
Homem raramente põe fim numa relação
Verdade. Num relacionamento há custos e benefícios. Os primeiros são as coisas chatas que vêm de brinde com o parceiro. Quem não sente um pingo de ciúme e namora alguém muito ciumento, por exemplo, tem como custo aturar o sentimento de posse alheio. Segundo o especialista em relacionamento amoroso Ailton Amélio, professor da Universidade de São Paulo (USP), quando um cara quer dar fim a uma história, ele tende a ir aumentando os custos e diminuindo os benefícios, esperando que a mulher tome a iniciativa de terminar. Isso acontece porque, é verdade, o homem tem mais dificuldade com as palavras. “Somos educados para sermos instrumentais, de ação”, diz o psicólogo carioca Bernardo Jablonski. “As meninas, ao contrário, desde pequenas, são estimuladas a se expressar. Mas isso está mudando aos poucos.